sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O meu Mundo!

Encontrar palavras que descrevam a importância de um filho, é tarefa quase impossível. Mas não é intrasponível ... para mim uma palavra chega: Vida! Uma palavra pode chegar mas a intensidade não se consegue descrever ... é tão forte, tão intensa, tão doce ... Guilherme és o meu Mundo! Amo-te como daqui até ao céu!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Socorro, estou ...

Há muito que não me sentia assim ... qualquer coisa entre uma vontade quase irresistível de desaparecer ... de fugir, eu e eu ... só nós duas. Adormecer esta rotina por minutos, horas ou mesmo até por poucos dias ... a rotina que sufoca. Acredito que todos pensamos que nestas alturas ... tudo tem mais sentido, tudo tem mais valor, mais peso, mais importância ... ainda que não possa ter. Não sei! A vontade é que aconteça o que desejamos. Mas e a luta contra o mundo? A luta que só existe na nossa cabeça porque afinal tudo tem um sentido ou uma justificação. Não acredito em acaso ou coincidências. A sensação é que o que queremos muito ou precisamos muito está ali ao lado, em frente, sei lá ... à distância de uma mão, de um telefonema mas não se consegue alcançar ... percebemos que a distância não é física é qualquer coisa chamada vontade ... vontade que não depende de nós. E o que quero? Tanto e tão pouco ...

domingo, 4 de novembro de 2007

pai ... filha ... filhos ... amor!

Nem sei bem o que escrever porque também não sei bem o que pensar. Para ser honesta não me espanta nada uma notícia destas, mas deixa-me confusa a atitude ... Tenho uma irmã! Não sei como se chama, sei que deve ter 8 anos aproximadamente. Tenho um filho com 8 anos! Não que isto seja confuso porque não abrimos nenhum precendente na história das famílias mas ... simplesmente não entendo porque foi guardado segredo durante 8 anos e hoje sem mais nem menos é contado assim ... ao almoço como se de uma história qualquer se tratasse. Nem sei bem se foi guardado segredo. Aconteceu e não foi assumido, ao que parece é fruto de uma relação extraconjugal que de futuro nada teria. O marido assumiu a criança conscientemente, educa-la e vivem hoje na Noruega, onde a criança nem sonha que o homem que lhe dá amor não é o pai biológico. O pai biológico é o meu pai, um homem perdido em tantos sonhos. Um homem cujo tudo sempre esteve ao alcance ... dantes, quando olhava para o meu pai, via a imagem de alguém a esticar o braço e a mão querendo alcançar o mundo, o sol, a lua, as estrelas ... e tudo simplesmente lhe vinha parar às mãos ... aproximavam-se dele, ofereciam-se para que ele desfrutasse, vivesse, saboreásse e gozasse ... mas ele não sabia fazê-lo, era tanto que não sabia viver ... desperdiçou, viveu desprezando o que podia ser valioso ... Há tempos atrás, ainda diria que ele viveria o momento desfrutando dele intensamente mesmo que não pensando no minuto seguinte, hoje entendo que ele não vive se quer o momento, porque as oportunidades, as coisas e as pessoas fugiram ... não estão mais lá. Não querem mais estar, insistiram e desistiram. Hoje de uma forma séria falou-me de uma filha que existia, que tinha curiosidade em ver, em conhecer mas não poderia assumir porque outro a tinha assumido quando nasceu. Sabia que ela estava bem mas que gostaria de a ver ... fiquei confusa. Saudosismo não é porque não se tem saudades do que não se conhece, remorsos? mas remorsos de ter dado a oportunidade de não desfazer uma família? disse que era o pai mas que ela era filha de outro, que era saudável, que estava bem e isso é que importa ... será? e ele está bem? a criança não terá o direito de saber? e eu e o meu irmão de conhecê-la? de partilhar a vida dela? não sei ... vou pensar!