quarta-feira, 25 de abril de 2012

Dia 25 de Abril

Dia em que se comemora a revolução dos cravos.
Coisa nenhuma. Á meia noite espreitei o horizonte na esperança de foguetes e nada. Só a ponte iluminada. E esta manhã faltaram os morteiros.
Cresci com os rituais de comemoração em tempos que não entendia. Comemorava porque sim. Hoje, gosto de comemorar o dia 25 de Abril como um dia alusivo à liberdade de escolha e só.
Também hoje, algumas pessoas que conheço, comemoram o seu dia de nascimento.
Nhucas, um dia cheio de sorrisos para ti.
Ás outras, muitos anos de vida!
Chove sem parar.
Chovem sem parar, também, notícias da morte de pessoas que conheço.
São dias tristes estes.
A morte custa a aceitar, bolas!

sábado, 14 de abril de 2012

Exposição em Viana do Castelo

Este projecto é definitivamente um desafio.
Não foi uma ideia minha, nem nunca poderia ser mas, é na realidade, uma espécie de adopção que fiz.
A Joana propôs-me a coordenação da promoção da exposição, e muito embora o trabalho enorme e a não compensação financeira que isto me dá, ou não dá, compensa-me em gozo e em realização pessoal e profissional.
Perceber que tenho carta branca para arranjar 'media partners', parceiros investidores e gerir a promoção e divulgação à m inha maneira, dá-me alento para continuar.
Hoje viemos à minha primeira exposição, - Viana do Castelo -, depois de tantas alterações com as datas e com a logistica foi uma sorte nada hoje correr menos bem.
Nada de grave.
A deslocação e os transportes funcionaram. Entre a Campanhã e o Bom Sucesso, um senhor taxista que nos auxiliou e informou muito simpaticamente sobre os promenores da camioneta para Viana. Enquanto esperávamos pela AVIC, pedimos um sumo de laranja natural e uma sandes de fiambre no Café Convivio, em frente ao conhecido Hotel Tuela no Porto. Muito vento mas sol. Camioneta para Viana, breves paragens em Póvoa e Esposende, onde haveremos de voltar para outra exposição. E Viana. Viana marca à chegada. Tem mar, tem serra e magia. Um eletrico para o monte Luzia que não podemos visitar por falta de tempo. Fica a promessa para dia 23, no encerramento.
O terminal moderno, limpo e de fácil 'entendimento'. Caminhámos a pé para a Residencial que fica a escassos 150 metros. Cool, moderna, castiça. Atendimento do melhor. Mapas com referências e tempo para um xixi antes de sair para a Praça da República, onde nos espera a Diana Torres, uma miuda de vinte e poucos anos, administrativa na câmara de viana e a estudar engenharia civil e o Senhor Paixão.
Uma festa do Senhor Paixão logo à nossa chegada, surpreendentemente os paineis estavam montados e os braços da escultura, apesar da forma aleatória que deixou a Joana completamente 'passada da mona', também.
Em poucos minutos, a Joana deu por falta de material para a exposição. Entre telefonemas e combinações conseguimos que a Diana, que jantaria no Porto com o namorado que é militar se encontrasse com uma equipa da pareceira de Coimbra para transferir o material. Entretanto entre todos montámos a exposição, o senhor paixão, figura indescritível, regressou a Coimbra e a Joana pediu recolhimento para montar a escultura sem um guia ou o mapa/puzzle de ajuda. A Diana e eu demos a volta ao quarteirão. Viana tem Sé mais linda que alguma vez vi. Quando regressámos já éramos amigas. Descobrimos que a Ana Fragata, colega no LNEC, é professora dela na faculdade. Portugal é pequeno. Por fim, Diana sai para jantar e Joana e eu também. Primeiro fomos ao Porto, ver o Gil Eanes e voltinha pela baixa histórica antes de jantar no recomendado Maria Perres. Muito muito bom. Outra coincidência: o Senhor Carlos que nado e criado nos Olivais, é do Benfica, trabalhou no Centro Hipico de Lisboa e depois no Sporting. Militar apaixonou-se por uma minhota e prometeu aos sogros ficar em Viana. Já lá vão 29 anos ... Bacalhau á Maria Perre, tinto alhandra, azeitonas temperadas com pimentão, queijo e pasteis de bacalhau, leite creme à sobremesa ... e 34 euros. Á quantidade e qualidade foi muito barato. É o que dizem ... come-se bem e barato. De volta ao quarto, cansada e a morrer de saudades do filho e do marido. Não sei viver sem eles.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Agradecimento!

Em 17 de Janeiro de 1994 apresentei-me no LNEC para trabalhar.
Esperava-me o Paulo Machado a quem respeito e agradeço do fundo coração.
Ensinou-me que um sorriso é o caminho para se conseguir tudo o que se deseja.
Ensinou-me que a inquietude não é um defeito mas uma qualidade.
Á Maria João Freitas devo a responsabilidade, a curiosidade e seriedade no trabalho.
Diferentes mas complementares!
Á Marta agradeço os apontamentos.
Á Lena e ao Delmiro (que vivem agora longe ...) a amizade incondicional!
Á João Gaio, a partilha ...
Ao Pedro Velo, à Sandra, à Sónia ... as gargalhadas, os olhares e os comentários delirantes ...
Ás mães do infantário ... o melhor de tudo, a partilha do nascimento e do crescimento dos filhos, as angústias e as alegrias comuns ...
Á Guida do bar ... as minhas neuras e as dela ... o pior de um divórcio e o melhor também ...
Ao João Craveiro ... a poesia, a sobriedade e a gentileza ..
Á Dada ... a dedicação ao Gui!
Ao Fernando da secretaria ... a naturalidade de saber viver ...
Ao Nuno, o melhor de mim : o meu filho!
A todos os outros, qualquer coisa seguramente ...
A outros, só o tempo perdido!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sou mimada ... sempre fui!


Mimo do mê gajo!

Hora de jantar

De todos os momentos do dia, o que mais anseio é o da hora do jantar. Em nossa casa, - nesta vida -, há o ritual diário , quer em dias da semana quer no fim de semana, de na preparação do jantar acender um incenso em cada assoalhada, acender todas as velas espalhadas pela casa, pôr a mesa na sala como se todos os dias dias fossem especiais e românticos, e quer sejamos dois ou três ou qualquer outro número. Habituámo-nos ao conforto que o ambiente que criámos nos dá no final do dia. E sentimos falta disso para relaxar e partilhar. Mais do que um hábito é já uma necessidade.