terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Natal 'en passant'. Nem mau nem bom ... passou.
Na loucura e na ansiedade de ver este ano pelas costas.
Na esperança de um ano melhor ... simplesmente melhor.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E-mails, sms e telefonemas de Natal

Deixamo-nos invadir e invadimos a caixa de e-mail e a caixa de mensagens dos contactos todos que temos.
É Natal!
Entre os telefonemas de uns e os meus a outros, sinto falta, também porque é Natal, de alguma pessoas que de tão especiais não consigo esquecer.
Não esqueço uns 'sobrinhos', que 'culpa mea' ou não, desapareceram ...
Não esqueço o afilhado Delmiro, o amigo do coração Moreira e a minha 'tia' Lena que partiram tão cedo e preenchiam em alegria uma parte de mim ...
Não esqueço nem por um segundo os meus queridos avós que lá do céu esperam por 'saborear' as filhózes e a tradição que o meu pai, o meu irmão, eu e agora o meu filho herdámos.
Não esqueço as minhas tias Maria e Amélia que apesar da distância ... são nossas.

Nem o volume de trabalho, o stress do dia de hoje me afaga a melancolia ...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Nesta época é tudo mais difícil.
Assumo. Sou muito mais lamechas nesta época.
Recordo o Natal do passado, do passado longíquo e até do mais remoto.
Recordo avós paternos.
Recordo o Natal celebrado em casa da avó materna com a grande família.
Saudades.
Apetece nesta época todos os fritos e imaginar que eles não vão engordar uma grama.
Apetece telefonar a todos os que já não vimos ou falamos há algum tempo.
Almoçamos com uns e jantamos com outros para celebrar o Natal que dizem ser da família ... para mim é dos que amamos, de quem gostamos, com quem convivemos e partilhamos bons e maus momentos de um ano inteiro.
A todos muitos mimos neste Natal.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Número não identificado = segredo ;)

Números não identificados ou são propositados, ou profissionais fixos de redes confidenciais ou então de alguém que precisou de não identificar-se e logo de seguida esqueceu-se de repôr a identificação.
Atendo o meu filho quando liga da escola ou o meu ex-marido quando liga do trabalho.
Quando não é nenhum dos dois e atendo uma 'coisa qualquer' covarde e embora incógnita absolutamente asna, que se dá ao luxo de pensar que tem o direito de julgar, envenenar, martirizar e quase aborrecer alguém, só porque tem uma vida vazia e a fingir ... reajo. E reajo fisicamente. Vomito. Vomito com um sorriso. Um dia destes espero á tua porta. Até lá ... vou imaginar-te na casa dos segredos e mandar um aviãozinho com o teu escarrapachado no céu, ou quem sabe para cada caixinha de correio do teu prédio. Eu não tenho segredos. Mas tu, sabemos as duas que sim.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Convidados sempre.

Este ano sinto um maior entusiasmo com a época natalícia.
O Guilherme passa a noite comigo e isso muda tudo.
Quando se gosta de alguém deseja-se sempre que esteja connosco nestas ocasiões, no Natal, no nosso aniversário, na Páscoa, nos dias tristes e nos outros alegres. Nem sempre pode parecer possível.
No meu pensamento estarão todos quanto amo.
E á minha mesa estarão todos de quem preciso.
Para os outros, que fazem parte da minha vida de alguma maneira, haverá sempre lugar, desde que tragam  um sorriso. Aos que não poderão estar, haverá espaço e tempo na vida daqui para a frente. No meu coração já estão.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Meu Querido Amigo ...

Sim és tu. Tu sabes que és tu.
Gosto de ti pela simplicidade da nossa relação.
Gosto de ti porque és diferente. És muito eu.
És fogo com ascendente em fogo e eu fogo com ascendente em fogo.
Tão diferentes e tão iguais.
Turramos com os bairros mas em audácia, perspicácia, coragem e força de vontade estão empatados lado a lado. Olivais e Apelação.
Poder confiar em ti é tão confortante, independentemente dos ataques e dos buzinões que te são feitos, tu resistes. Nem sempre concordas comigo mas sempre que isso acontece fazes-me saber. E eu a ti.
Desabafamos, choramos e rimos e partilhamos momentos tão intensos. E é amizade. Forte. E só isso para quem quiser saber.
Resistimos a todos os sismos emocionais que já sofremos. Nem sempre juntos ou presentes. Mas sempre unidos. Isso eu sei.
Trocamos olhares de cumplicidade, de entendimento. Sabemos quando o outro pede socorro ou então um sorriso.
Não interessa o que se diz, interessa-me o que sabemos que é importante. És o melhor dos amigos. Adoro-te, gajinho. Melhor que isso ... Adoro-te Estúpido.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Declaração!

Ás mentes sensiveis mas com telhados de vidro.
Eu estou apaixonada.
Se esperam uma justificação não darei.
Serei crucificada porque sim na mesma.
No amor não há razões. Sente-se simplesmente.
Os há que sentem e fingem, eu não. Não perco tempo com isso.
Estou feliz.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

'Preocupa-te mais com a tua consciência do que com a tua reputação'

Todas as minhas acções e atitudes não têm como propósito atingir ninguém, muito menos magoar, derrotar ou ofender seja quem for.
Não posso é fingir que não sinto, que não vejo ou que não me magoam as atitudes e acções de outros.
Causa-efeito. A vida, por vezes, faz-nos tropeçar nos nossos princípios e questionar os nossos valores. A vida é isto. Aconteceu-me. Questiona-se tudo. Pondera-se e vive-se mal entre aquilo que a razão impõe e o coração sente. Tenta-se sobreviver entre a razão, os valores e os princípios e gere-se o que se sente muito mal. Pelos outros e pelos valores deixamos adormecer o que sentimos.
Mas também deixamos de sorrir e questionamos a cada dia que passa se esses valores e princípios são válidos no princípio do direito á felicidade. E impomo-nos isso porque mais do que um direito sentimos uma injustiça enorme para com a oportunidade única que é a vida. E só temos esta, dizem.
Procura-se ser o mais justo possível e viver um dia de cada vez em paz com a consciência. Eu estou em paz com a minha. Quero ser feliz. Lamento se o único objectivo egoísta da minha vida dribla os valores e os princípios morais, sociais ou religiosos seja de quem for. Tudo o que faço é por mim. Não é contra ninguém.

O natural seria apontar também o meu dedo, falar do que se sabe e assistiu e julgar agora o que nunca se julgou ou criticou por consciência humana. Nunca tentei arranjar desculpas para as atitudes dos outros, tentei respeitá-las mesmo não as aceitando. Admito que fácil fácil seria apontar. Não o faço. Cometo erros também.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vende-se

Casa à venda.
Alguém sabe a que Santo se reza a pedir que se consiga vender a casa rapidinho rapidinho?
Qual é a cor da velinha que se acende?


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mãe sofre ...

O Guilherme hoje está de castigo.
Não vai ao treino.
Ele nem é mal educado, pelo contrário, recebo elogios de todos quanto o conhecem no que respeita a sua educação. A formação tem sido a possível e segura de que muito bem aproveitada e absorvida.
É da idade. É o rei do mundo. O único que sabe e cheio de certezas. Teima por tudo.
Responde num tom agressivo e ofendido.
Sempre que o fizer descontarei no que para ele tem mais valor.
Os treinos de futebol e os cromos. Mais do que isso só se não lhe der respostas.
Segura de que sou a melhor mãe do mundo e ele o melhor dos filhos ... mas sem capacidade para tolerar injustiças ainda que tontas.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Valem a pena

Há pessoas que valem a pena pela leveza de espírito, outras pela inteligência, outras pela candura, outras pela frontalidade, outras porque sim.

Umas ficam, outras passam, outras vão, outras são obrigadas a ir, outras fogem, outras marcam, outras rasgam, outras não.

Saudades
do N. do Fundão.
do P. de Espinho.
da A. do Porto.
da A. de Odivelas.
da L. de Albufeira.
do A. da Apelação.
da R. e do F. de Sacavém.
da C. da Quinta dos Gafanhotos.
do A. do Barreiro.
da S. do Barreiro.
da J. do LNEC.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Resposta à sms que recebi hoje

Hoje recebi a seguinte sms:
'Olá bruno outra vez. Olha será que me podes dar o numero da tia Amélia? obrigado'

Olá ...
1.º não sou o bruno;
2.º outra vez não ... porque foi a 1.ª vez que recebi uma sms deste número;
3.º Só não dou o número da tia Amélia porque não o tenho. Sei que vive na Moita e mais nada.
4.º Também não sei se a tia Amélia é a mesma.
5.º Não agradeças porque nem pude ajudar :)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Tagged

... que em português quer dizer 'tags'.
E bem,
'tags' à caça,
'tags' á pesca,
'tags' a chantagear,
'tags' aqui 'tags' com o fígado desfeito ou ...
'tags' lá? daqui fala do 96 ... és de onde?
'tags' caladinho que é melhor, sim?

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

British Day

Tenho sono.
O dia hoje está tipicamente inglês.
Não é uma coisa nem outra.
Nem sol e nem chuva.
Até eu me sinto muito 'british' hoje.
Falta qualquer coisa.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Á merda sim?

Há momentos na vida em que apetece mandar tudo e todos à merda.
Hoje é um momento desses.
Aos que julgam conhecer-me puta que vos pariu, encontrem-se ... aprendam a viver com o que têm e não julguem os outros só porque têm uma vida pobre sem ponta por onde se lhe pegue. A vida não é a telenovela da TVI. As coisas acontecem mesmo e quando acontecem há que reagir e viver. Posso?
Aos que me conhecem pois aqui estarei, mas não estarei para todos, alguns conhecem-me tão bem que sabem que já não estarei mais.
Aos que ainda não me conhecem, evitem fazê-lo se forem casados. Se não forem não casem.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Queridos cócós ...

Fui ... este fim de semana fui ... e foi tão bom.
Há muito que não me sentia tão bem. Tão feliz.
Entre o rir, o sorrir, o chorar e o sentir ... discutiu-se hipocrisias e facilidades.
Mas numa caminhada qualquer encontra-se sempre de tudo ... num passeio encontra-se qualquer obstáculo, qualquer pedra ... qualquer muro ... este fim de semana driblámos uns quantos cócós ... nada de especial.
Sei que a felicidade não é um objectivo ... mas um caminho e com cócós ou não ... eu estou bem!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vou gritar.

A banda dos bombeiros está a ensaiar há 3 horas, o alarme do carro do Pierre está a tocar há 3 horas e ele não está. Deixou o carro e bazou.
Eu bem sei que o reiki através da imposição das mãos ajuda ao bem-estar mas ainda não consigo estalar os dedos e fazer a banda dos bombeiros tocar uma música que seja que não fira a nossa sensibilidade auditiva e nem desligar alarmes de carros ...
Daxe ... liguem para a polícia!

sábado, 9 de outubro de 2010

Há 17 anos ... a minha avó Noémia

Um sábado, como hoje, ainda solteira a viver com os meus avós maternos.
A minha avó ainda no activo passava pelos piores momentos da vida dela, não recebia vencimento há quase 6 meses mas mesmo assim e como trabalhava num colégio, manteve-se fiel e leal aos miúdos. Se falhásse era a eles que sentia faltar. (A sensação hoje é que cresci com todos eles e eles comigo).
O meu avô, que vascilava entre o doce e o insensível, na fase em que ela mais precisava passeava-se pelo insensível e até mesmo o egoísta ... não é uma crítica, somos todos assim. Eu sou assim.
Eu namorava o pai do meu filho, geria a dificuldade do divórcio dos meus pais e ainda, como uma super-heroína qualquer, protegia o meu irmão, 11 anos mais novo, de tudo e todos.
Era um sábado como outro qualquer, e começavam todos pelo mercado norte, onde procurávamos, a minha avó e eu, o melhor peixe e o melhor pão. Depois, mercado sul, onde íamos à carne, aos legumes e aos ovos. Era assim. A menos que procurássemos um peixe qualquer diferente e corríamos os mercados do Chile e de Campo de Ourique também. De autocarro em autocarro. Chovesse ou não. Naquela manhã fazia sol.
Ao sábado era dia também de limpezas e partilhávamos isso as duas. Além de que cada uma lavava a sua roupa à mão, não toda mas alguma. E não que fosse obrigada mas porque adorava fazê-lo. Ainda hoje gosto.
Depois do almoço, o meu avô saiu com um amigo para a quinta deste em Azeitão. Eu esperava o meu namorado para irmos ao Lumiar passear e depois lanchar. A minha avó que estava na casa de banho a lavar alguma roupa saiu e veio à sala dizer-me isto: 'Já posso morrer à vontade, és uma mulher, sabes fazer tudo e o que não sabes a vida vai ensinar-te'. Ela andava deprimida e eu não dei muita atenção a isto. Lembro-me de me vir imediatamente ao pensamento as três coisas que a minha avó dizia que uma mulher deveria saber antes de casar - cuidar da casa, cuidar da roupa e saber matar uma galinha - na verdade esta última nunca aprendi, vi fazer e se for necessário sei que consigo mas nunca o fiz, nem com ela e nem por minha conta.
Eu saí com o meu namorado e quando me sentava no café para lanchar senti um aperto no peito ... pedi ao N. que me levásse a casa. Tinha lá um papel escrito num português perfeito (a minha avó aprendeu a escrever e a ler sózinha já depois de eu ser uma adolescente e orgulhava-me disso): 'Não preciso do teu dinheiro, faz dele o que quiseres agora'.
Voámos para o Campo Pequeno direitos ao Colégio. Tudo fechado. Senti que devia subir à janela e empurrar as portadas para dentro e fi-lo. Olhei para o chão e vi a minha avó deitada, quente ainda, meti-lhe os meus dedos pela boca, fiz pressão no peito e entretanto já o N. corria ao café para ligar ao 112.
Entrei em pânico, tremia tanto que não conseguia chorar, só gritar por ela e pedir-lhe que não me deixásse.
Deixou.
Não haviam telemóveis e enquanto o N esperava a ambulância eu corri a apanhar um taxi para me dirigir ao café do meu pai para lhe comunicar que a minha avó estava deitada no chão do Colégio e não sabia se estava morta. Começou a chover enquanto procurava um taxi e só no taxi desmanchei-me a chorar. Valeu-me a compreensão do taxista que me acompanhou depois ao meu pai e de volta ao Colégio.
Quando chegámos ao Colégio tive o maior choque da minha vida ... a minha avó estava a ser fechada num saco de plástico preto. Sentia-me perdida mais do que triste ou qualquer outra coisa, perdida e só.
Sentia que tinha perdido o meu colo e o meu anjo na terra.
Fui atrás da carrinha azul escura da polícia até á morgue e esperei á porta que me dissessem o que esperava ouvir: 'foi morte natural minha querida, se não fosse a tua avó teria a lingua roxa'. Fiquei-me mas não me convenci. Hoje ainda não me convenci.
Hoje sei que naquele dia perdi o conforto e o calor dos braços e dos mimos dela mas continuo a sentir o amor e o olhar protector. Sei que está comigo sempre.
Nunca tinha escrito sobre a morte da minha avó, partilhei muito poucas vezes este momento. Hoje ainda não consigo olhar a foto dela. Está guardada. Estão todas. Um dia conseguirei. Há 17 anos atrás perdi uma mãe, uma avó, uma amiga, um anjo. Saudades como daqui ao céu, Avó!

domingo, 3 de outubro de 2010

Domingo ... da família!

Foi bom ir às compras com a minha mãe, almoçámos no restaurante um ensopado de borrego fantástico. A conversa variou entre o meu pai, o meu irmão, o meu filho ... ao regressarmos a minha casa partilhámos desejos, opiniões, na verdade creio que as duas procurávamos o mesmo da outra. Um ok qualquer. Uma espécie de consentimento pelo que se espera de 'amanhã'. Foi bom trocar ideias sobre as medidas de austeridade, foi muito bom perceber a preocupação dela na implicação dessas medidas na minha vida. Foi tão bom sentir que a minha mãe está comigo e o meu pai embora pelo telefone, hoje, também está. Foi bom perceber que a minha avó está lúcida e embora me custe cada vez mais ir vê-la ... passo lá e alegra-me o humor, o afecto, a preocupação, as recordações ... Hoje enchi a blusa deles ... e adorei!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Em basco

'Kaixo' e 'agur'. Aprendi. Aliás do 'agur' até já sentia alguma ansiedade.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Clube dos Sagitarianos ... de qualquer maneira

Criámos hoje o Clube dos Sagitarianos em período de Neura, é ... na verdade ainda não sabemos bem se estamos em período de neura ou em estado de impaciência no limite ... decidiremos mais tarde. A sede é no meu gabinete. As reuniões não têm dias e nem horas marcadas, acontecem aleatoriamente. Normalmente o estado de espírito é geral e portanto nem temos de nos preocupar muito com o apoio a cada um individualmente, temos tido a sorte de nos acontecer em simultâneo. Temos já quatro membros. Eu sou a Presidente, é claro! O Duarte o Vice ... a Rita é a secretária-geral e o Carlos, o Carlos é o nosso Relações Públicas. Convidamos os sagitarianos a juntarem-se ao Clube, não pagam anuidade e a inscrição é só manifestada tipo 'também quero!'. Não custa aderir e partilhar ... prometemos nos piores momentos partilhar copos, desabafos e batidinhas nas costas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Parabéns Lara!

Hoje é o dia de aniversário da minha afilhada. A Lara hoje faz 4 anos. É um doce com caracóis que partilha comigo e com a mãe. Tem um olhar penetrante, cheio de segurança que reflecte a assertividade dela. Reguila. Inteligente. Ente o doce e o vulcão e nisto não sai ao pai e nem à mãe. Sai a mim! Apetece ter ao colo e encher de beijos e mimos. As mãozinhas dela à volta do meu pescoço são das melhores coisas da vida. Adoro-te Larocas!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gosto tanto!

Há pessoas que criam regras que não cumprem, impõe comportamentos que não tem, esperam o respeito que não dão e ditam princípios que não seguem. Infelizmente o Mundo está cheio de pessoas deste tipo (P. V.)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Há coisas do 'caraças' ...

'Ah não ...' e fingem-se surdos. 'Ah não pode ser ...' e a resposta é ' .. mas ...' 'Ah mas não devemos ...' ... 'ok!' Mas depois ... empurram, injectam, matracam, insistem ... Depois ... queixam-se ... ya e agora? Agora olha ... f*****!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quem disse que ser mãe não é isto tudo?!

15 dias sem ele e nada faz sentido. Mas volta ... com inúmeras histórias, com experiências novas vividas e sentidas. Volta sem brilho. Diz-me que morria de saudades minhas e precisava de me abraçar e olhar-me nos olhos. É este o laço de uma mãe e de um filho. Sente-se simplesmente. Morria de saudades dele desde o primeiro minuto que saiu para férias, nunca lho disse sob pena de me pedir que o fosse buscar. Sabia que sim. Conversámos longamente e tal como eu, as preocupações, as dores de 'alma e coração' reflectem-se fisicamente. Há dois dias sem luz do sol, com dores terríveis de cabeça e ainda assim sorrisos intensos como que 'estes dois dias estão a ser tão bons'... retribuidos com mimos que querem dizer 'és o melhor de mim'. Cresceu. Sabe o que diz. Sabe o que quer. E eu sei também.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Joana

Conheço poucas Joanas. Tenho uma prima Joana fantástica, com um feitiozinho muito 'elisabete' e no entanto é um doce com um metro e tantos centimetros, e de quem tenho saudades, saudades da frontalidade e da 'reguilice'. Mas sobre esta escreverei um dia destes ... adoro-te. E tenho uma amiga Joana que vejo com alguma frequência e nem por isso as palavras são o que melhor temos em comum. Tem dias que não nos entendemos. Ela ouve qualquer coisa que eu não disse e eu oiço qualquer coisa que ela também não disse. Pode parecer conversa de surdos mas não é. Comunicamos melhor através do olhar. É daquelas amigas que apetece ter sempre e sei que estará sempre mesmo que com dificuldade em dias como o de hoje. É sensível e doce. Acho que já aprendeu a receber e a sentir à intensidade 'luz' como eu sinto. Temos uma partilha incomum, muito coisa de 'gaja'. Adoro-te como tu sabes!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tejo

Da janela do meu gabinete que se pendura sobre o Terreiro do Paço, aprecio as gentes que se passeiam e sorriem à minha Lisboa. Orgulho-me. Olho em frente e o Tejo transparece vida num azul azul em que apetece molhar. Lá fora, dizem, 42.ºC ... os barcos cruzam-se entre margens e as pessoas entre vidas. Apetece explorar, sair e partilhar ... conversar, saber delas e elas de mim.

O Karma é o mesmo mas ... o ciclo é novo.

E neste ciclo novo ... Apetece-me ... Há muito que não partilhava ... hoje apetece-me ... apetece-me escrever para não me esquecer de tudo o que me apetece fazer apetece-me esquecer tudo o que me faz sofrer apetece-me esquecer palavras, olhares e gentes apetece-me questionar a dignidade da humanidade apetece-me saber de todos os erros que foram cometidos e não cobrados apetece-me cobrar a imaculidade de todos apetece-me falar apetece-me ouvir apetece-me pedir perdão e perdoar apetece-me saltar lá de cima sem rede apetece-me a surpresa de uma rede com braços apetece-me os mimos do meu filho apetece-me escrever o que de hoje em diante vou fazer ... apetece-me viver e amar, sorrir ... não chorar mais.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Homenagem sentida.

Passaram uns dias e é meu dever prestar-lhe homenagem. Morreu. Morreu afogada na ingenuidade que todos gostam de pensar que tinha. Morreu cravada de balas de sorrisos envenenados. Morreu e pronto. Morreu na candura da sua benevolência. Resta recordá-la. Era boa 'moça'. Coração enorme, diziam que ... sempre disponível, até demais. Delicada, preocupada com o bem-estar da envolvência, acenava que sim mesmo desejando o não. Uma miúda ainda. Foi uma pena. Tão novinha ... Sei que agora reencarnarás em alguém com um karma difícil. Tu gostavas de um bom desafio ... pode ser em mim :) eu cá te espero, mais 'crescida', menos doce mais forte. Até lá ... descansa em paz!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Problemas de ... merda.

São 9.47h e estou em casa. O meu filho convidou um amigo para vir passar a noite de ontem e estamos ainda a acordar. Mas já consegui receber duas chamadas (uma de serviço e outra particular). A de serviço entende-se. A particular não. A conversa começa assim: 'Gaja, tás boa? Ó pá vêm estes dias bons de sol e não aguento botas calçadas. Tenho um problema. Tenho um grande problema. Não tenho nada para calçar nesta meia estação'. Pareceu-me ouvir tudo aquilo que acabei de transcrever e respirei fundo antes de responder e acho mesmo que devo ter contado até 590 e muitos antes de voltar a abrir a boca. E abri. 'Vai comprar uns sapatinhos leves baratinhos até o calor estabilizar e depois andares de sandálias'. E fui tão doce. Mas ela depois diz-me isto: 'O problema é que o que se usa nesta meia estação não combina comigo'. E foi aqui que respondi: 'Oh foda-se, que grande problema que tu tens. há quem perca filhos no rio ou nas estradas. Há quem lute contra doenças filhas da puta. Há quem estique dinheiro até ao final do mês. Mas tu não tens uns cabrões de uns sapatos de meia estação nas sapatarias de Lisboa que combinem contigo ... sabes ... isto das compatibilidades entre pessoas e sapatos é uma merda. Pior ... é uma sorte!' E ela abre a boca para me perguntar isto: 'Ups tu não estás bem. Queres falar?' Fiquei sem bateria no telemóvel. Por uns dias!

A minha Alma está ...

Alguém me disse que o me aguenta é a Alma. Talvez tenha razão. O Oscar já o sabia ... As Subtilezas da Alma Tal como o corpo assimila coisas de toda a natureza - vulgares, poluídas ou purificadas por um padre ou por uma visão - e as converte em destreza ou força, músculo ou suavidade de linhas, curvas e cor do cabelo, dos lábios e dos olhos, assim também a Alma, por sua vez, tem as suas funções assimiladoras e pode transformar em nobres pensamentos e elevadas paixões o que em si mesmo é baixo, cruel e degradante; mais ainda, pode encontrar nestas a maneira mais digna de afirmação. E muitas vezes pode revelar-se a si mesma de um modo mais perfeito através daquilo que estava destinado a destruí-la ou a profaná-la. Oscar Wilde, in "De Profundis"

quarta-feira, 31 de março de 2010

Flor ... zinha

Passeei pelo 'face' e de 'raspão' ao perfil do meu primo li o estado dele e colei-me: 'em estado vegetal'. É em estado vegetal que me encontro. Tipo façam de mim o que quiserem. Estou para aqui e pronto. Na verdade não sei bem se o estado é o de vegetal porque este termo é usado para designar o reino inteiro 'planta', contudo é também referenciado a um paciente com lesão cerebral grave, ou que está em estado vegetativo persistente, à espera da porra da morte. Ok exagero, mas então, se não espero a morte porque o meu cérebro querido continua a trabalhar lindamente, resta-me a outra designação e sim pronto... sou uma flor :) E se sou uma flor então tenho um problema muito maior do que supunha. Formam-me 3 tipos de órgãos, o de suporte, o de protecção e o reprodutor ... lixada. Suporte? Não está. Protecção? Não está. Reprodutor? Não está. Pergunto-me vezes sem conta se o que me aguenta é a forte raíz ou a minha vontade de sobrevivência. Absorvo a humidade, a luz e a temperatura. Só não suporto e nem aguento ser pisada ou colhida porque sim. E sim uma flor em todos os sentidos que a palavra tem. Sem pudores.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Estou doente ... diria a minha avó (que Deus a tenha lá em descanso), da 'cuca quente'!

Há muito que não sentia vontade de escrever, aqui pelo menos. Também há muito que não me sentia sentada nos primeiros bancos de uma 'montanha russa'. Comecei o dia lá no pico da montanha a descer à velocidade maior que se consegue imaginar. Vomitei assim que pus os pés fora da cama. Tive de gerir a má disposição física, lembrar-me do que pode ter provocado tal coisa e ainda atender umas vinte chamadas de serviço e pior que isso ... justificar o tom da voz e a falta de sorriso que parece ver-se do outro lado do telefone. Canseira. Cházinho perto da hora do almoço e mesmo leve e fraco teimou em não ficar. Já não desespero mas fico triste. Tenho fome e não consigo comer. Lá vou eu rebuscar em mim as causas de tal desordem física e encontro umas quantas razões para esta reacção, enfim o costume ... bloqueios e energia presa provoca doença. Cá está. Eu sei que está cá. Nada a fazer, como diria uma amiga minha,'resolve-te'. Esta merda desta doença é tramada. Quando pensamos que já desistiu e estamos curados, lá vem uma reincidência. Mais um post-it. É crónico afinal.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Momentos e emoções

Custam! Custa sentir. Custa sentir e consentir. Custa consentir e calar. Custa calar e sorrir. Custa sorrir por sim sem sentir. Não sinto.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Disseram-me ... e eu acreditei.

Hoje escrevo porque preciso de expirar. Há dias, talvez há uns meses já ... que só inspiro, ando a conter o ar dentro de mim. Ou porque não tenho tempo de expirar ou porque receio incomodar se expirar. Escrevo porque preciso. Há dias, assim que começou o ano, a mãe de um amigo partiu. No dia seguinte, o Zé, o nosso Zé, num ai, desaparece do nosso mundo e deixa-nos entregues à dor, à incorformidade e à saudade. É injusto. Sinto revolta. No dia em que deixamos o Zé lá ... para sempre, fico a saber que o meu pai sofreu um acidente por irresponsabilidade, porque arrisca e não valoriza cada momento que pode sorrir. Porque não pensa. Desilusão à mistura com alívio porque apenas destruiu o carro e um postes da via pública. O meu pixotinhas adoentado e sem o meu apoio. Porque não consigo. Não chego a ele. Em casa ... sinto ruir a minha fortaleza. O meu castelo está a ser invadido por insegurança. Agora e por isto também me sinto injustiçada. Apetece-me viver cada crítica injusta. Apetece-me, porque me sinto revoltada, saber ao que sabe, sentir porque sim. Ou vivo na linha do 112 porque os meus dias e os meus momentos de trabalho são em emergência permanente ou desiludida e desapontada porque não me consigo exceder. Porque no desespero apetece-me fugir e desistir. Disseram-me que este ano seria o meu ano, um novo ciclo. Disseram e eu acreditei. Acredito. Consola-me saber que depois do frio vem a praia ... e quero tanto a praia, a água, o sol e o horizonte.