segunda-feira, 25 de maio de 2009

Uma agradável surpresa.

Hoje fui finalmente beber café, um café há dias e dias adiado, com uma amiga recente. Conversas soltas e desabafos laborais aqui e ali uniram-nos em muito mais do que maldicências esporádicas sobre chefes e trabalho. Descobrimos que partilhamos mágoas, frustrações e dor. Mas não só. No decorrer das pequenas conversas e nas conversas fugidias encontrámos vontades, gostos e vivências comuns. Sinto-me feliz por poder partilhar inteligência, cultura e objectivos de uma forma saudável. Sem hipocrisia, sem obrigações, sem cobranças. A força é comum e o mais importante é o sorriso no rosto dos nossos filhos. É a luta obstinada de perpetuar esse sorriso nos rostos deles. A nossa curiosidade também caminha lado a lado, abre as mesmas portas e procura o que deseja saber. Tem sido engraçada esta descoberta ... conseguimos divertimo-nos entre a seriedade e as tontices da vida.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Só dobrar meias!

Depois de 4 dias hibernada nos livros e apontamentos de história, estou de regresso à minha condição de mãe e mulher.
Nunca me passou pela cabeça sentir-me bem, muito zen com o simples acto de dobrar meias ... finalmente uma actividade sem obrigatoriedade de decorar uma data ou enquadrar a situação ou acontecimento no espaço e no tempo ...
Saudades de dobrar meias!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Só me apetece é ... dizer asneiras ...

Ele há dias assim e hoje foi assim.
Uma vontade inexplicável e quase incontrolável de mandar todos para ...
Dou-me muito mal com a hipocrisia.
Balanço sempre entre a dúvida de que a pessoa é muito pobre de espírito ou muito esperta.
Finjo que não percebo que tenta fazer-me de tótó e depois ... cagalhão ... viro costas e fico f ...já nada nem ninguém consegue dizer-me seja o que for que esteja mesmo a ouvir.
Feitiozinho ... Dassse!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Vagueamos entre a preguiça e o egoísmo.

Dia 1 de Maio, dia do trabalhador. Dia da liberdade de expressão e manifestação de vontades, desejos e insatisfações daqueles que todos os dias se levantam do conforto da cama para trabalhar. Há os que têm emprego e não têm trabalho, há os que têm trabalho e desejam um emprego, há os que têm um emprego e não sabem trabalhar, há os que sabem e gostam de trabalhar e têm trabalho e há os que não têm trabalho e procuram um emprego, há os que se cansaram de trabalhar e preferiam um emprego. Há os que não trabalham e não procuram nem trabalho nem emprego. Há os que têm trabalho e lutam pelo seu emprego... A crise instalou-se. As pessoas conformam-se, os industriais preferem não pensar em medidas e salvarem o que é deles, reflexo de um espirito pobre e egoísta. Saudoso Conde de Ericeira, que há cerca de 400 anos colando-se ao impulsionador da revolução francesa, impôs medidas para recuperação da crise económica e social de então. Estabeleceu privilégios às fábricas portuguesas, contratou estrangeiros mas conhecedores de novas técnicas de produção, aplicou as leis pragmáticas que proibiam o uso de produtos de luxo estrangeiros, entre outras medidas ... nós continuamos a comprar o leite espanhol porque é mais barato, as bananas do equador porque são as que se vêem no mercado ... férias lá fora, quando dispomos de um litoral privilegiado ... um falso turismo. Portugal não é só Açores, Madeira e Algarve! Falta-nos a coragem de antigamente ... falta-nos a bravura do tempo das descobertas ... falta-nos inteligência para abordar as dificuldades ... falta-nos a vontade para combater o conformismo ... Pergunto-me porque há tantos papéis nas montras, supermercados e hipermercados a solicitar colaboradores e não existem candidatos aos lugares. A crise está na mentalidade e no carácter. Há fundo de desemprego, certo? Há subsídios ... há gente que não sabe o que é fazer-se uma triagem, há gente que não sabe governar. Há os preguiçosos que não querem trabalhar, há os que têm trabalho como eu, e que de barriga cheia apenas manifestam pensamentos, e há os egoístas, gestores, políticos e gente que recebe um vencimento de 80 mil euros mensais e dormir de consciência tranquila ... A minha posição é trivial. Lamento! Combate-se a preguiça mental e física com disciplina. Aos patrões que despedem para resguardar o que lhes resta ... valentes em cobardia! Aos que não querem trabalhar ... um destes! Aos que querem e não conseguem ... insistam! Aos que podem fazer a diferença ... puxem pela cabeça! Arregassem as mangas e motivem as pessoas. É preciso incutir uma cultura de esforço e de objectivos. Não facilitem a ociosidade com subsídios. Arranjem trabalho aos que procuram trabalho e aos que procuram emprego.... aos senhores dos extravagantes vencimentos ... bom senso, bolas!