domingo, 18 de março de 2012

Os Dia do Pai do passado ...

Ao longo da vida, há dias que têm uma importância relativa, mas de um momento para o outro se tornam difíceis de passar ... e a dimensão da sua importância não é nada relativa.
O dia do Pai é um exemplo.
Enquanto o meu avô paterno (o unico que conheci) e o meu pai foram vivos, a importância do dia do pai reportava-se ao telefonema para cada um deles ou a qualquer lembrança, só porque sim e especialmente pelo lado comercial imputado ao dia. Mas eu sempre que podia organizava um jantar ou cravava esse jantar ao meu pai, num qualquer restaurante. Não era o jantar que valia a pena mas a presença de todos nós.
Este ano, conto que o meu avô e o meu pai se reunam, lá onde estiverem, para uma jantarada os dois. O meu jantar fica-se, muito provavelmente, pelo engolir de qualquer resto do frigorifico, já que o meu filho vai jantar com o pai dele e o companheiro com os filhos dele.
Sei agora que a relatividade do antes era muito mais importante ... e tinha efectivamente tanto sentido.
Hoje fica o vazio do dia de amanhã, e amanhã, mais do que as saudades de hoje, a lembrança de outros anos.

domingo, 4 de março de 2012

Hoje foi assim!

Sinto-me hoje, mais do que outro dia qualquer, dormente.
Preciso de estar, só porque sim, assim sem nada que fazer ou sem ter onde ir.
E até tenho o que fazer e tinha onde ir ... mas hoje não consigo.
O corpo não reage em proporção à actividade cerebral. Esta não sossegou ainda um segundo.
Vagueia entre cores e padrões, emoções, saudades e dúvidas.
Qualquer coisa que pareça obrigação é hoje uma resistência.
Apetece 'guloseimas' para colmatar o que falta ... o buraquinho com que hoje partilho o dia.
Não estou triste. Tenho dúvidas. Só isso.