terça-feira, 8 de julho de 2008

sábado, 28 de junho de 2008

A ti ...

Avó! Tenho tanto para te dizer. Marcaste-me de tantas formas... e gostaria de te dizer uma por uma e como isso se manifestou em mim. Tentarei. Tu não és simplesmente minha avó. Na minha vida, na minha alma e no meu coração vivem muitas mulheres especiais, mas eu não só sinto-me, como tenha a certeza de que sou uma privilegiada porque duas delas (uma já não fala comigo todos os dias, apenas sei que me espreita) não eram mulheres apenas especiais, mas sim extraordinárias e escreve-lo com um orgulho enorme, tão grande que a vontade que tenho é de gritá-lo para todos o saberem … duas super-mulheres. Uma chamava-se Noémia e a outra chama-se Noémia. Achas que foi coincidência? Não foi! Sabes o significado do teu nome? É um nome de origem hebraica, significa "flor de beleza". As pessoas com este nome são compreensivas e preocupadas com os outros, em especial com os que mais delas necessitam e ou dependem. O lema dessas mulheres é a solidariedade para com quem sofre os danos infligidos pelos seus semelhantes. A ternura deve presidir a toda a relação amorosa entre as pessoas. Duas mulheres. Uma foi e a outra é a dedicação aos outros. Eu não acredito em coincidências, tudo tem uma explicação e só o nome que te escolheram te caracteriza: “Flor de beleza” … a minha! Há imagens que percorrem os meus pensamentos em dias de “falta de mimos” e esta é uma delas. Sempre de noite e para o sol nascer ainda faltariam seguramente umas horas. Uma criança rechonchuda, enrolada num cobertor de tons castanho, ao colo de uma super-avó que a entregava um andar abaixo no colo de outra super-avó/super-mãe, que todos os dias a acolhia, a alimentava, a acompanhava à escola, nos deveres de casa, que tantas vezes recebeu os amigos da neta em sua casa para lhes dar verdadeiras lições de inteligência. Foste tu que me incutiste a sede pela cultura, pela leitura, pelos jogos de palavras, pela escola, pelo brio que se deve ter nas nossas coisas e a importância que a família deve e tem nas nossas vidas. Tu desejas o melhor para cada um de nós e nós desejamos que tenhas consciência da importância e do significado que tens na vida de cada um de nós. Orgulho-me de ter uma avó com uma inteligência muito invulgar, orgulho-me da tua forma de raciocínio e do teu gosto, que permanece, pela leitura. Não és uma mulher do teu tempo e quem não consegue reconhecer isso, então não consegue reconhecer a grandiosidade do teu espírito, do teu sentido crítico e da tua exigência. Eu, orgulho-me dessa tua forma de ser, porque tenho um pouco de ti em mim. E é esse bocadinho de ti que me ajuda a alimentar este amor transcendente pela família, sem excepção de qualquer pessoa. A união e o sentido de comunhão que existe entre todos, a ti o devemos. A tua coragem, a tua dedicação e o teu empenho em educar sozinha 4 filhos, é um exemplo para qualquer um. És uma vitoriosa. 4 filhos saudáveis, 4 famílias o mais feliz que se quer e pode. Bem sei que desejarias que todos fossem felizes de igual modo, mas entende que cada um deve viver a sua própria vida e sobretudo definir objectivos para si próprio. Se não resulta uma vez, o que se faz? Tentamos de novo … fiz isso com a receita do arroz doce, e consegui! Queria conseguir quantificar o amor e o respeito que te tenho em kilómetros, mas levavam-me a gastar uma exorbitância numa viagem ao espaço e o espaço é infinito como bem sabes… Fui eu que tive a ideia de te pôr a chorar desde a primeira página desta declaração de amor, até à última. E estás proibida de ter um princípio de ataque cardíaco ou enfarte à minha conta. Mas sei que valerá a pena todas as lágrimas que vertes porque desta forma, e agora escrevo apenas por mim, sei que saberás que te amo e que te amo tanto que não consigo quantificar. Tem dias que entro em tua casa e apetece-me apertar-te, abraçar-te e não o faço. Não o faço porque não consigo fazê-lo a ninguém … Tudo isto para te dizer que cada olhar meu nos teus olhos significa um abraço muito forte e um amo-te como daqui até ao céu. Não sei se isto te deixa mais feliz mas, quando eu for uma avó e uma bisavó da tua idade, quero ser igualzinha a ti … já hoje nada é mais importante na minha vida do que a minha família, por isso é que entendo o teu sofrimento e a tua angustia quando alguém descarrila e foge á rotina a que nos habitua… mas ninguém conseguirá bater a tua capacidade de memorização das telenovelas brasileiras e portuguesas que já foram vistas na televisão … quando penso nisso, ocorre-me sempre que a nossa família é uma família de campeãs … a tia Idalina, a campeã do desembrulho antes do tempo, a tia Cidália, da que anda mais no laréu, a Sílvia, da que visita mais shoppings em menos tempo possível, eu … dos raspanetes à Joana … a minha mãe, daquela que diz que não sabe nada da vida de ninguém, mas sabe sempre tudo e antes de todos… a Joana, da resposta mais rápida na ponta da língua, o tio João é um campeão no pão de alho com azeite… a Beatriz e a Marta das caras mais lindas … o Gui o campeão em jogos electrónicos… a Clarinha ainda não sabemos mas será campeã pelo Sporting numa modalidade qualquer à escolha. Sabe que tenho muito orgulho em ter herdado muito de ti inclusive os problemas de ossos. Amo-te!

Este é o espaço onde me completo ...

Reiki ... Energia ... Vida ... Alegria ... Revitalização ... Harmonização ... Relaxamento ... Incondicionalidade ... Ajuda ... Cura! Sanusplan é um espaço jovem, em expansão e com alegria ... e boas energias. É formado por uma equipe multidisciplinar com um objectivo comum ... ajudar quem nos procura. Com o Reiki encontrar o seu bem-estar físico, emocional e psicológico. Somos mais que terapeutas ... somos amigos e esse é o valor com que cada pessoa que nos procura encontra. Sanusplan tel. 21 8520400

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Reiki ... o meu Eu

Não me recordo se alguma vez já escrevi sobre a importância do Reiki na minha vida ... talvez por fazer parte de mim, na minha forma de ser, de estar e em especial de sentir ... mas hoje apetece-me dar-vos a conhecer esta minha parte. Não vou explicar o que é o Reiki até porque os curiosos vão procurar saber e os desinteressados vão ignorar ... em tempos dei-me ao trabalho de ficar profundamente irritada com a dificuldade de entendimento das pessoas sobre o reiki, rapidamente percebi que o caminho seria o outro lado ... o lado da inteligência. E esse lado é o meu ... por isso não explico o que é. Sou terapeuta e a todos os que me procuram tenho o dever de explicar que não é uma religião, uma crença ou uma força do oculto ... é simplesmente uma terapia alternativa e profundamente doce. Sou um simples canal de energia, de energia boa e positiva ... transmito sorrisos e conforto ... e quem me procura volta porque sai confortado, revitalizado e reenergizado. Estou feliz porque sou uma privilegiada ... faço o que gosto! À Diana que amo e a quem devo a descoberta do meu trilho na vida ... um beijo como daqui até ao céu!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Adeus Nosso Querido Avô!

Não foi de repente ... disseram-nos para estar preparados mas ... não estavámos, ninguém se prepara para um vazio destes ... o silencio ... entre a profunda tristeza, a dor da falta, a certeza de que não há mais brincadeiras, ralhetes, laréus, fica o amargo de saber que o fim é ali ... dividimo-nos entre o egoísmo da nossa dor e o alívio das dores, da angústia e do sofrimento dele... os pensamentos misturam-se ... instala-se a insegurança ... o medo. ..parece só flutuar o pensamento de que o meu avô partiu ... e agora tudo se perde... o vazio constante ... o peito apertado ... a lágrima que insiste em cair e que reflete o aperto e a saudade que fica ... a lembrança do sorriso, a memória da importância na nossa vida, o amor eterno que se sente ... ... a ti avô, 3 coisas: um Obrigado por nos ensinares a ser unidos e amados; um Adeus até um dia ... e O Amo-te agora e sempre estejas onde estiveres! Sabemos agora que nos protejem dois anjinhos ... encontra a Avó e sê feliz! Fica a promessa de que tentaremos por cá encontrar a felicidade na certeza de que nos espreitarão e verão sorrir ...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Eu quero...

É pedir muito ser o centro do mundo de alguém uma vez na vida? Uma única vez ... é pedir muito?

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Fuga ou férias

Não estou ... Não estou física e racionalmente em lado nenhum... o dia 25 de Abril que historicamente conhecido como o dia da revolução foi para mim este ano de 2008, o dia do esgotamento. Entre idas completamente só ao hospital e "correr" entre duas festas - o aniversário das filhas de duas amigas - foi o meu fim ... foi o chegar ao limiar das minhas capacidades. As duas têm uma importância tamanha na minha vida que deixar de participar de alguma forma e por breves instantes nas suas festas deixar-me-ía com remorsos ... mas o dividir-me entre hospitais, preocupações, cansaço físico e psicológico e o esforço mental para atingir um estado de espírito mínimo para festas foi absolutamente arrasador. Confesso que pela primeira vez na minha vida me senti esgotada, prestes a rebentar psicologicamente. Findo o dia não conseguia ouvir ninguém. Não conseguia suportar luzes e até a vida que tanto prezo e amo deixou de ter sentido ... apetecia-me hibernar. Não dormi ... o cérebro não tranquilizava. O dia seguinte foi o mais penoso ... novamente o esforço físico e mental de "passeios" ao hospital, catequese do filho, atenção solicitada e novamente o arrasar o limiar das minhas capacidades. Só apetecia chorar, fugir, hibernar ... passava-me pela cabeça a vontade secreta de um desligar de botão ... apetecia-me entrar num comboio e não parar ... o desespero foi tal que essa vontade era de fugir só sem filho, sem marido, só comigo! Não houve comprimidos que me fizessem dormir, também não tive tempo para dormir ... de noite o meu cérebro organiza o dia seguinte de forma a que consiga não faltar a ninguém ... mas sei ... eu sei que ando a faltar-me a mim ... eu sei! Um dia destes hiberno mesmo ... vou-me!

terça-feira, 22 de abril de 2008

...

Vazia, dormente, triste, expectante ... não sei bem como me sinto. Quero sentir e não consigo ... quero conseguir dizer estou assim ou assado e não consigo ... não sinto nada ou melhor ... ou sinto invadir-me uma tristeza intensa ou uma vontade quase incontrolável de fugir para longe, tão longe que consiga esquecer-me do que me aflige. É egoísmo pois é! É covardia .. talvez seja! Pois que seja! Assistir a agonia de alguém que se ama tanto é de uma dor e de uma angústia tão profunda que não se consegue quantificar ou qualificar. A impotência de não se poder fazer nada, o desespero de não saber o que se dizer, a incerteza do que se vai passar ... tudo isso leva a um estado de inércia e de apatia enorme. Eu sei, eu sei que a vida é um dia a seguir ao outro ... dizem-me para me agarrar à esperança, para rezar ... mas a minha relação com a religião nunca foi muito cordial. Quando não consigo compreender a irracionalidade de algumas questões apago-las de mim ... e há questões na religião que ultrapassam a sensatez e racionalidade e nisso ... santa paciência ... não permito que me passem um atestado de ignorância ou de estupidez. Não acredito no facilitismo. Eu acredito nas pessoas ... ainda acredito nas pessoas, acredito no universo e na energia dele ... acredito que cada um de nós tem qualquer coisa de especial ... acredito na dedicação, acredito no amor e na incondicionalidade das emoções. É isso que me dá esperança ... as emoções!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Avô
Ao longo dos meus 35 anos manifestei ao mundo e a ti inúmeras vezes a importância que tens na minha vida e que tiveste na minha formação e educação enquanto ser humano, mas quero e preciso que fique registado o quanto te amo. Põe-te bom depressa!

terça-feira, 4 de março de 2008

Aos Familiares e Amigos!

Detesto o ridículo! Detesto a forma ludibriosa de como tentam levar os outros a pensar e agir da forma como lhes interessa! Detesto a hipocrisia! Abomino os hipócritas mas confesso que consigo melhor que eles ... consigo suportá-los, consigo analisá-los, consigo contabilizar e arquivar os processos hipócritas que me obrigam a assistir ... e como qualquer arquivo são guardados de forma a serem usados sempre que sejam necessários ... Irrita-me assistir à falta de coragem, à pobreza de espírito de pessoas que amo em valorizar o que não tem valor nenhum ... as pessoas têm defeitos e falham. O ser humano é assim! É por isso também que temos a faculdade do raciocínio, da capacidade de dialogar, de conversar, de resolver, de perdoar ou não! É engraçado ... este princípio de ano tem sido muito duro, provas constantes que sei que apesar da dificuldade e do sofrimento vou superar ... eu e os que amo! Tenho tido tempo para pensar ... as pessoas e os acontecimentos vêm ao meu encontro ... porquê? Não porque sou uma boa samaritana ... isso é o que os tolos julgam ... mas sim porque o meu entendimento é outro ... falta de modéstia é verdade! Mas quem fala a verdade não merece castigo não é assim? Porquê dar importância à exclusividade quando ela não existe? Porquê valorizar palavras quando outras são ditas sem analisar consequências? Porquê a exigência se não existe perfeccionismo? Porquê emitir pareceres ou julgamentos quando temos telhados de vidro? E mais ... valorizar o que não tem importância é seguramente falta de ter com que se preocupar, falta de inteligência. Uma doença ou uma privação sim ... tem importância e muda a nossa forma de sentir, de viver e de encarar a vida! Tantas outras coisas que deixam de ter valor ... nenhuma importância mesmo ... são nada! Vazio! Uma cruz como alguém já disse ... Cansa-me isto de combater a estupidez humana ... mas sou dada a desafios (o que fazer?) Estou segura de que a vida ensina-nos tudo ... que o facilitismo por vezes nos prejudica assim como as dificuldades tornam-nos mais seguros e fortes. As pessoas têm importância para mim pelas atitudes que tomam e não pelas falhas que têm. Essas são entendidas, perdoadas ou esquecidas mas são humanas e eu também ... por isso resolvo e dificilmente desisto. Se algum dia desistir de alguém é porque me feriu tão profundamente que me insensibilizou e deixei de sentir, ou então ... desistiram de mim e não suplico emocões a ninguém. As emoções ou são genuínas e espontâneas ou voltamos à hipocrisia ....

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Fácil ... Difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.
Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma...Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar...Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Fácil é ditar regras e...Difícil é segui-las...
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O Fogo e a Àgua

Chuang era um poderoso duque do século IV a.C. governava um distrito que no passado havia prosperado bastante. Mas, desde que Chuang assumiu o governo, os negócios tinham-se deteriorado e sempre era comparado ao seu antecessor. Confuso Chuang dirigiu-se as montanhas para aconselhar-se com um velho sábio. Chegando lá encontrou-o sentado contemplando o vale. Demoradamente explicou-lhe sua situação e angústia e aguardou com ansiedade a resposta do mestre. Mas não houve uma só palavra, em vez disso apenas um pequeno sorriso e um gesto para Chuang acompanhá-lo. Silenciosamente caminharam até que as águas do rio molhassem seus pés. A outra margem ficava distante e não podia ser vista, tão largo era o rio. Depois de olhar as águas, o mestre preparou uma fogueira. As labaredas subiam altas quando o mestre fez com que Chuang sentasse a seu lado. Ficaram ali sentados por longas horas, enquanto o fogo queimava, brilhante. A noite veio e se foi. Na aurora as chamas já não dançavam mais. O mestre pôs se a falar: - Agora entende por que é incapaz de fazer como seu predecessor fez para sustentar a grandeza de seu distrito? Chuang olhou-o perplexo. Sabia tão pouco quanto chegara, sentia-se envergonhado por não ter aprendido a lição. - Grande mestre - disse - desculpe a ignorância, mas não consigo alcançar sua sabedoria. - O mestre pacientemente falou-lhe: - Reflita, Chuang, sobre a natureza do fogo que queimava à nossa frente. Era forte e poderoso. Suas chamas subiam, dançavam e choravam, como se vangloriassem-se de algo. Nenhuma grande árvore ou animal poderia igualar essa força. Com facilidade, poderia ter conquistado tudo ao seu redor. - Em contraste, Chuang, considere o rio. Começou como um pequeno fio nas montanhas distantes. Às vezes rola macio. Às vezes rápido, mas sempre navega para baixo, tomando as terras baixas como seu curso. Contorna qualquer obstáculo e abraça qualquer fenda, tão humilde é sua natureza. A água dificilmente pode ser ouvida. Quando a tocamos, percebemos que ela dificilmente pode ser sentida, tão gentil é a sua natureza. - No final o que sobrou do que foi todo poderoso? Somente um punhado de cinzas. Por ser tão forte, Chuang, ele destrói tudo à sua volta, mas também se torna vítima. Ele se consome em sua própria força. - O rio não, ele é calmo e quieto. Assim, ele vai rolando, crescendo, ramificando-se, tornando-se mais poderoso a cada dia em sua jornada em direção ao imenso oceano. Ele provê a vida e sustenta a todos. Depois de um momento de silêncio, o mestre volta-se para o duque. - Da mesma maneira como a natureza, isso ocorre com as pessoas. Há aquelas que são como fogo, poderosas e autoritárias. Há também os que são humilde como a água, donas de uma força interior de grande alcance e capazes de capturar o coração das pessoas. Aquelas não constróem. Estas trazem uma primavera de prosperidade para suas províncias. E continuou o mestre: - Reflita, Chuang, sobre o tipo de pessoa e líder que você é. Talvez a resposta para seus problemas esteja aí. Como um feixe de luz, a verdade se acendeu no coração do duque. Chuang ergueu os olhos. Tendo deixado seu orgulho de lado, ele agora só via o nascer do Sol, do outro lado do rio. Toda vez que se deparar com um obstáculo, lembre-se da natureza do rio, que com sabedoria contorna todos até atingir o seu objetivo que é o oceano. Jaci José Delazari

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Emoções

Abrigamos dentro de nós um número incalculável de emoções contraditórias, vastas camadas de reacções pueris, sobre as quais temos pouco ou nenhum controlo. Alain de Botton

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Rita

Dou comigo a pensar em ti ... Por momentos distraio-me com o trabalho ou em casa com os meus "bonecos" mas logo que posso ... vens-me à lembrança! e sempre que posso falo de ti ... e sempre que me dou conta e mesmo que não possa, é de ti que estou a falar ... Como te tornaste tão importante para mim ... tão fundamental para o meu equilibrio ... És um doce ... o meu miminho! A sobrinha que não tive (de sangue) mas que tenho no coração e na alma. E que sinto ... e com quem vibro quando está feliz e por quem me preocupo porque está triste ou doente. Dei-me conta que já preciso de ti, do teu sorriso, das tuas gargalhadas, da nossa cumplicidade e do afecto que sei que nos une. Não me deixes! Uma balança tem dois lados e a minha já tem de um lado o Gui e do outro a ti ... não me deixes! Amoru-te assim muitão!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Aperto ...

Tem dias que me olho ao espelho e o que lá se reflecte não corresponde ao que acontece à minha volta. Nem sempre gosto assim tanto de mim ... mas hoje gosto! E percebo que com a idade aparecem mais rugas, mais quilos e mais celulite mas ganha-se mais confiança, mais segurança e mais encantamento. Sinto-me num circulo transparente de ar puro que me protege das incansáveis e tristes investidas de hipocrisia e falsidade. E cá estou eu novamente a escrever sobre amizade ... mas não desesperem que não volto a escrever sobre o meu conceito, porque já sabem e os que me conhecem bem e se dão e deram ao trabalho de o fazer, sabem-no que amizade é reflexo de incondicionalidade. Por isso hoje gosto muito mais de mim ... E não me refiro ao aspecto físico, porque nesse registo sou batida aos pontos pela perfeição muitas vezes do que um creme ou uma cor escondem... mas ainda assim sou constantemente castigada com a decepção e a desilusão de me fazerem acreditar num sentimento tão nobre e tão grato quanto este. Confundem amizade com utilidade, confundem amor com necessidade, confundem dedicação com intenção ... resta-me sentir compaixão por todos os que conseguiram servir-se da minha maneira de ser, de estar e de sentir ... porque apesar da decepção e da desilusão de ter um dia acreditado na incondionalidade deles ... eu continuarei a encantar-me ... e elas e eles continuarão? Continuarão na hipocrisia de viver e sentir o que der jeito e não o que é importante ... boa sorte!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

2008

2008 ... É habitual fazer uma retrospectiva do que foi o ano que passou. Lembrar as coisas boas e pensar sobre as coisas más. As boas arrumo na gavetinha da memória para recordar sempre que precisar. Das más retiro o que aprendi com elas, guardo na gavetinha das lições e o resto deito fora ... lixo! Já lá vai ... passou! Novo Ano ... olhar em frente com vontade, energia e alegria. Os obstáculos esses, vão aparecer pela frente mas ... enfrentá-los-ei um de cada vez ... as alegrias assimilarei e retribuirei à vida com sorrisos. Sei que tenho o brilho nos olhos da expectativa ... do novo ... do desconhecido ... Sabe bem viver! A todos desejo o prazer de viver um 2008 com o brilho nos olhos!