Esta época insiste em dividir as pessoas entre a nostalgia e a excitação.
A nostalgia de uma época de família, de união, de mimos, de recordações. Nostalgia e até tristeza por termos o privilégio de festejar com os que amamos e saber que tantos outros não o têm. Não têm família. Não têm como e onde festejar o Natal. Outros não sabem o significado. E outros não querem saber.
A excitação de oferecer, de receber, de partilhar, de organizar, de unir. A excitação das compras ou a excitação pela emoção, pelo amor, pela partilha e pelos afectos.
A recordação do tempo em que partilhava esta época com os que já partiram, a lembrança do cheiro, da cor, do calor que se sentia.
A preocupação em transmitir isso aos outros, em sustentar tradições e costumes em prol das boas e saudosas recordações. A preocupação em continuar a sentir e viver o bom do aconchego da família, dos que estão e dos que queremos que estejam sempre. Porque até mesmo os que já não estão são recordados como se cá estivessem. Porque nos nossos corações estão sempre. Porque o melhor de tudo e apesar de tudo, a família é o que temos e o que devemos alimentar. O amor incondicional é isto, é amar os nossos sempre, bons ou maus ... saber como ajudar e saber pedir ajuda.
A todos um Doce Natal cheio de sorrisos.