segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Desilusão

"Ás vezes pequenas coisas tem efeitos imensos. Palavras, poucas mas secas, que ficam a ecoar na nossa cabeça e a corroer alguma coisa que existe cá dentro. Tentámos perceber a razão mas de cada vez que tentámos ainda nos apercebemos mais de como a reacção foi despropositada. A lógica diz para não ligar, olhar para outro lado, seguir em frente, pensar em outras coisas, mas o incómodo mantém-se presente, como uma agulha fina que nos vai picando em cada movimento. Hoje senti-me assim! Ainda me sinto assim! Desiludida, sentida. Espero que a noite torne a agulha romba ou a pele insensível. Não gosto de atritos, muito menos se os mesmos me parecem desnecessários, quando acho que o que devia imperar era a inter-ajuda, o objectivo comum, a consciência do grupo e de propósitos maiores do que a quezília por feudos efémeros. Não gosto de atritos e sou fortemente ferida pelos mesmos, como se de lixas grossas se tratassem. Não gosto de atritos. Não gosto!"

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