sexta-feira, 8 de julho de 2011

Tão longe e tão perto ...

O buraco?
Não sei onde está o buraco agora ...
Até ontem, achava-me miserável por não conseguir enfiar-me no buraco e  ficar por lá uns dias ... ele não me deixa. Cuida de mim.
 Não me deixa ter esta relação paralela com o buraco.
Quer que seja uma relação partilhada e não consigo.
Hoje sinto-me a aguentar. Não fui visitar a minha avó ao hospital porque não sentia forças.
E eu preciso de todas as minhas forças para isso. Não sou nenhuma super-mulher.
Já lá vai o tempo em que a energia e a força aguentava qualquer impacto emocional. Ía a todas, assim fosse preciso. Agora vou na mesma mas ao meu ritmo ou um dia destes ... tiro férias num hospital qualquer fruto de um surto nervoso, um avc ou lá o não quero que seja!
Escrevo isto não é porque sim, é porque sinto que estou muito perto do perigo dessas 'férias' e não as quero conscientemente.
Ainda hoje ao telefone com um amigo recomendava que se cuidasse ... e pensava que devo essa atenção a mim própria.
Não vou travar mas vou reduzir prudentemente. Tem mesmo de ser.

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