quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma estrelinha no céu!

A minha linda e querida avó morreu.
Sinto um vazio.
Mais um ramo da minha àrvore que caiu.
Sinto-me triste e cansada.
Preocupam-me a minha mãe e as minhas tias e o meu tio. Os meus primos. A relação, a união e a estabilidade desta parte da minha família. A minha avó era o ponto focal. A casa dela era o nó de união, onde nos reuníamos todos, antes ou depois de qualquer situação, boa ou má.
De tarde, encontrávamo-nos lá em casa, nem sempre os mesmos e nem sempre com os mesmos.
Isso era tão bom e deixa tanta saudade.
Vale o conforto de saber que a sua essência e sabedoria está em todos nós. Todos o sentimos.
Sentirei falta do cheiro da sua casa, do cheiro a alecrim queimado em dias de trovoada.
Do arroz de manteiga dela e da canja.
Fica a memória de tantas palavras, do orgulho pelo longo cabelo em trança apanhada, a sua contida vaidade em tempos com os brincos de ouro e pretos oferta longíqua do meu avô João, que não conheci. E do sorriso terno e do olhar meigo que transparecia o amor incondicional que sentia por cada um de nós.
O céu ganhou mais uma estrelinha. A mais brilhante de todas.

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