terça-feira, 3 de julho de 2012

Saudades hoje!

Hoje foi um dia povoado de memórias ... a dolorosa lembrança da agonia e da aflição no último dia de vida do meu pai. Se algum dia me diagnosticarem um cancro do pâncreas, não voltarei a casa. Não quero passar as mesmas memórias aos que amo e que me amam.
Volto frequentemente à memória do 'ajuda-me beta', da expressão de dor inqualificável que sei que ele tentou esconder.
Hoje sinto muito a falta do meu pai. Não deixou apenas o vazio da sua presença, como também, acentuou a ausência dos que não estão e nunca estiverem presentes.
E são estas memórias que nos levam a outros pensamentos ... ao desejo enorme de vingar nesta vida, atingindo um estado de liberdade invejável percorrendo um caminho de alegria, humildade e generosidade, que muito embora possam não concordar, eu sei que o meu pai viveu. E foi assim que morreu. Livre com um coração do tamanho do mundo.

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