Nem sempre temos o que precisamos e nem sempre precisamos o que recebemos. O ideal seria sentir falta e pedir ... pedir um mimo, um abraço, um beijo, um olhar, um sorriso ...
Uns dias acordamos com vontade de pedir e outros com vontade de esperar que alguém adivinhe o que precisamos, o que esperamos. Há dias em que pedimos o que precisamos e não recebemos em proporção e desiludimo-nos. Desiludimo-nos porque primeiro tivemos de pedir e depois porque não correspondeu ao que esperávamos e precisávamos. E o que fazemos quando isso acontece? Continuamos à espera? Procuramos? Continuamos a pedir? As emoções não se pedem, procuram-se sentir. Eu preciso delas. Preciso de sentir. Preciso de emoções e sensações. Preciso e peço para as sentir. Umas vezes vem a desilusão, outras uma agradável sensação e surpresa. A desilusão gere-se com o esquecimento mas a sensação agradável de uma surpresa gere-se com expectativa. Com a emoção de desejar prolongar essa sensação. De perpetuar esse conforto. Como sabe bem um abraço! Como sabe bem uma palavra, um sorriso ...
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