terça-feira, 8 de julho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
A ti ...
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Este é o espaço onde me completo ...


quarta-feira, 4 de junho de 2008
Reiki ... o meu Eu
Não me recordo se alguma vez já escrevi sobre a importância do Reiki na minha vida ... talvez por fazer parte de mim, na minha forma de ser, de estar e em especial de sentir ... mas hoje apetece-me dar-vos a conhecer esta minha parte.
Não vou explicar o que é o Reiki até porque os curiosos vão procurar saber e os desinteressados vão ignorar ... em tempos dei-me ao trabalho de ficar profundamente irritada com a dificuldade de entendimento das pessoas sobre o reiki, rapidamente percebi que o caminho seria o outro lado ... o lado da inteligência. E esse lado é o meu ... por isso não explico o que é. Sou terapeuta e a todos os que me procuram tenho o dever de explicar que não é uma religião, uma crença ou uma força do oculto ... é simplesmente uma terapia alternativa e profundamente doce. Sou um simples canal de energia, de energia boa e positiva ... transmito sorrisos e conforto ... e quem me procura volta porque sai confortado, revitalizado e reenergizado.
Estou feliz porque sou uma privilegiada ... faço o que gosto! À Diana que amo e a quem devo a descoberta do meu trilho na vida ... um beijo como daqui até ao céu!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Adeus Nosso Querido Avô!

Não foi de repente ... disseram-nos para estar preparados mas ...
não estavámos, ninguém se prepara para um vazio destes ...
o silencio ...
entre a profunda tristeza, a dor da falta, a certeza de que não há mais brincadeiras, ralhetes, laréus, fica o amargo de saber que o fim é ali ... dividimo-nos entre o egoísmo da nossa dor e o alívio das dores, da angústia e do sofrimento dele...
os pensamentos misturam-se ... instala-se a insegurança ... o medo. ..parece só flutuar o pensamento de que o meu avô partiu ... e agora tudo se perde...
o vazio constante ...
o peito apertado ...
a lágrima que insiste em cair e que reflete o aperto e a saudade que fica ...
a lembrança do sorriso, a memória da importância na nossa vida, o amor eterno que se sente ...
... a ti avô, 3 coisas: um Obrigado por nos ensinares a ser unidos e amados; um Adeus até um dia ... e O Amo-te agora e sempre estejas onde estiveres! Sabemos agora que nos protejem dois anjinhos ... encontra a Avó e sê feliz! Fica a promessa de que tentaremos por cá encontrar a felicidade na certeza de que nos espreitarão e verão sorrir ...
terça-feira, 29 de abril de 2008
Eu quero...
É pedir muito ser o centro do mundo de alguém uma vez na vida? Uma única vez ... é pedir muito?
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Fuga ou férias
Não estou ...
Não estou física e racionalmente em lado nenhum... o dia 25 de Abril que historicamente conhecido como o dia da revolução foi para mim este ano de 2008, o dia do esgotamento. Entre idas completamente só ao hospital e "correr" entre duas festas - o aniversário das filhas de duas amigas - foi o meu fim ... foi o chegar ao limiar das minhas capacidades. As duas têm uma importância tamanha na minha vida que deixar de participar de alguma forma e por breves instantes nas suas festas deixar-me-ía com remorsos ... mas o dividir-me entre hospitais, preocupações, cansaço físico e psicológico e o esforço mental para atingir um estado de espírito mínimo para festas foi absolutamente arrasador. Confesso que pela primeira vez na minha vida me senti esgotada, prestes a rebentar psicologicamente. Findo o dia não conseguia ouvir ninguém. Não conseguia suportar luzes e até a vida que tanto prezo e amo deixou de ter sentido ... apetecia-me hibernar. Não dormi ... o cérebro não tranquilizava.
O dia seguinte foi o mais penoso ... novamente o esforço físico e mental de "passeios" ao hospital, catequese do filho, atenção solicitada e novamente o arrasar o limiar das minhas capacidades. Só apetecia chorar, fugir, hibernar ... passava-me pela cabeça a vontade secreta de um desligar de botão ... apetecia-me entrar num comboio e não parar ... o desespero foi tal que essa vontade era de fugir só sem filho, sem marido, só comigo! Não houve comprimidos que me fizessem dormir, também não tive tempo para dormir ... de noite o meu cérebro organiza o dia seguinte de forma a que consiga não faltar a ninguém ... mas sei ... eu sei que ando a faltar-me a mim ... eu sei! Um dia destes hiberno mesmo ... vou-me!
terça-feira, 22 de abril de 2008
...
Vazia, dormente, triste, expectante ... não sei bem como me sinto. Quero sentir e não consigo ... quero conseguir dizer estou assim ou assado e não consigo ... não sinto nada ou melhor ... ou sinto invadir-me uma tristeza intensa ou uma vontade quase incontrolável de fugir para longe, tão longe que consiga esquecer-me do que me aflige. É egoísmo pois é! É covardia .. talvez seja! Pois que seja! Assistir a agonia de alguém que se ama tanto é de uma dor e de uma angústia tão profunda que não se consegue quantificar ou qualificar. A impotência de não se poder fazer nada, o desespero de não saber o que se dizer, a incerteza do que se vai passar ... tudo isso leva a um estado de inércia e de apatia enorme. Eu sei, eu sei que a vida é um dia a seguir ao outro ... dizem-me para me agarrar à esperança, para rezar ... mas a minha relação com a religião nunca foi muito cordial. Quando não consigo compreender a irracionalidade de algumas questões apago-las de mim ... e há questões na religião que ultrapassam a sensatez e racionalidade e nisso ... santa paciência ... não permito que me passem um atestado de ignorância ou de estupidez. Não acredito no facilitismo. Eu acredito nas pessoas ... ainda acredito nas pessoas, acredito no universo e na energia dele ... acredito que cada um de nós tem qualquer coisa de especial ... acredito na dedicação, acredito no amor e na incondicionalidade das emoções.
É isso que me dá esperança ... as emoções!
terça-feira, 15 de abril de 2008
terça-feira, 4 de março de 2008
Aos Familiares e Amigos!
Detesto o ridículo!
Detesto a forma ludibriosa de como tentam levar os outros a pensar e agir da forma como lhes interessa!
Detesto a hipocrisia! Abomino os hipócritas mas confesso que consigo melhor que eles ... consigo suportá-los, consigo analisá-los, consigo contabilizar e arquivar os processos hipócritas que me obrigam a assistir ... e como qualquer arquivo são guardados de forma a serem usados sempre que sejam necessários ...
Irrita-me assistir à falta de coragem, à pobreza de espírito de pessoas que amo em valorizar o que não tem valor nenhum ... as pessoas têm defeitos e falham. O ser humano é assim! É por isso também que temos a faculdade do raciocínio, da capacidade de dialogar, de conversar, de resolver, de perdoar ou não!
É engraçado ... este princípio de ano tem sido muito duro, provas constantes que sei que apesar da dificuldade e do sofrimento vou superar ... eu e os que amo! Tenho tido tempo para pensar ... as pessoas e os acontecimentos vêm ao meu encontro ... porquê? Não porque sou uma boa samaritana ... isso é o que os tolos julgam ... mas sim porque o meu entendimento é outro ... falta de modéstia é verdade! Mas quem fala a verdade não merece castigo não é assim?
Porquê dar importância à exclusividade quando ela não existe? Porquê valorizar palavras quando outras são ditas sem analisar consequências? Porquê a exigência se não existe perfeccionismo? Porquê emitir pareceres ou julgamentos quando temos telhados de vidro? E mais ... valorizar o que não tem importância é seguramente falta de ter com que se preocupar, falta de inteligência. Uma doença ou uma privação sim ... tem importância e muda a nossa forma de sentir, de viver e de encarar a vida! Tantas outras coisas que deixam de ter valor ... nenhuma importância mesmo ... são nada! Vazio! Uma cruz como alguém já disse ...
Cansa-me isto de combater a estupidez humana ... mas sou dada a desafios (o que fazer?) Estou segura de que a vida ensina-nos tudo ... que o facilitismo por vezes nos prejudica assim como as dificuldades tornam-nos mais seguros e fortes.
As pessoas têm importância para mim pelas atitudes que tomam e não pelas falhas que têm. Essas são entendidas, perdoadas ou esquecidas mas são humanas e eu também ... por isso resolvo e dificilmente desisto. Se algum dia desistir de alguém é porque me feriu tão profundamente que me insensibilizou e deixei de sentir, ou então ... desistiram de mim e não suplico emocões a ninguém. As emoções ou são genuínas e espontâneas ou voltamos à hipocrisia ....
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Fácil ... Difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.
Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.
Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a mesma...Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.
Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...Difícil é mentir para o nosso coração.
Fácil é ver o que queremos enxergar...Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Fácil é ditar regras e...Difícil é segui-las...
(Carlos Drummond de Andrade)
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
O Fogo e a Àgua
Chuang era um poderoso duque do século IV a.C. governava um distrito que no passado havia prosperado bastante. Mas, desde que Chuang assumiu o governo, os negócios tinham-se deteriorado e sempre era comparado ao seu antecessor. Confuso Chuang dirigiu-se as montanhas para aconselhar-se com um velho sábio. Chegando lá encontrou-o sentado contemplando o vale. Demoradamente explicou-lhe sua situação e angústia e aguardou com ansiedade a resposta do mestre. Mas não houve uma só palavra, em vez disso apenas um pequeno sorriso e um gesto para Chuang acompanhá-lo. Silenciosamente caminharam até que as águas do rio molhassem seus pés. A outra margem ficava distante e não podia ser vista, tão largo era o rio. Depois de olhar as águas, o mestre preparou uma fogueira. As labaredas subiam altas quando o mestre fez com que Chuang sentasse a seu lado. Ficaram ali sentados por longas horas, enquanto o fogo queimava, brilhante. A noite veio e se foi. Na aurora as chamas já não dançavam mais. O mestre pôs se a falar: - Agora entende por que é incapaz de fazer como seu predecessor fez para sustentar a grandeza de seu distrito? Chuang olhou-o perplexo. Sabia tão pouco quanto chegara, sentia-se envergonhado por não ter aprendido a lição. - Grande mestre - disse - desculpe a ignorância, mas não consigo alcançar sua sabedoria. - O mestre pacientemente falou-lhe: - Reflita, Chuang, sobre a natureza do fogo que queimava à nossa frente. Era forte e poderoso. Suas chamas subiam, dançavam e choravam, como se vangloriassem-se de algo. Nenhuma grande árvore ou animal poderia igualar essa força. Com facilidade, poderia ter conquistado tudo ao seu redor. - Em contraste, Chuang, considere o rio. Começou como um pequeno fio nas montanhas distantes. Às vezes rola macio. Às vezes rápido, mas sempre navega para baixo, tomando as terras baixas como seu curso. Contorna qualquer obstáculo e abraça qualquer fenda, tão humilde é sua natureza. A água dificilmente pode ser ouvida. Quando a tocamos, percebemos que ela dificilmente pode ser sentida, tão gentil é a sua natureza. - No final o que sobrou do que foi todo poderoso? Somente um punhado de cinzas. Por ser tão forte, Chuang, ele destrói tudo à sua volta, mas também se torna vítima. Ele se consome em sua própria força. - O rio não, ele é calmo e quieto. Assim, ele vai rolando, crescendo, ramificando-se, tornando-se mais poderoso a cada dia em sua jornada em direção ao imenso oceano. Ele provê a vida e sustenta a todos. Depois de um momento de silêncio, o mestre volta-se para o duque. - Da mesma maneira como a natureza, isso ocorre com as pessoas. Há aquelas que são como fogo, poderosas e autoritárias. Há também os que são humilde como a água, donas de uma força interior de grande alcance e capazes de capturar o coração das pessoas. Aquelas não constróem. Estas trazem uma primavera de prosperidade para suas províncias. E continuou o mestre: - Reflita, Chuang, sobre o tipo de pessoa e líder que você é. Talvez a resposta para seus problemas esteja aí. Como um feixe de luz, a verdade se acendeu no coração do duque. Chuang ergueu os olhos. Tendo deixado seu orgulho de lado, ele agora só via o nascer do Sol, do outro lado do rio. Toda vez que se deparar com um obstáculo, lembre-se da natureza do rio, que com sabedoria contorna todos até atingir o seu objetivo que é o oceano.
Jaci José Delazari
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Emoções
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Rita
Dou comigo a pensar em ti ...
Por momentos distraio-me com o trabalho ou em casa com os meus "bonecos" mas logo que posso ... vens-me à lembrança!
e sempre que posso falo de ti ...
e sempre que me dou conta e mesmo que não possa, é de ti que estou a falar ...
Como te tornaste tão importante para mim ...
tão fundamental para o meu equilibrio ...
És um doce ... o meu miminho!
A sobrinha que não tive (de sangue) mas que tenho no coração e na alma.
E que sinto ... e com quem vibro quando está feliz e por quem me preocupo porque está triste ou doente.
Dei-me conta que já preciso de ti,
do teu sorriso,
das tuas gargalhadas,
da nossa cumplicidade e do afecto que sei que nos une.
Não me deixes!
Uma balança tem dois lados e a minha já tem de um lado o Gui e do outro a ti ... não me deixes!
Amoru-te assim muitão!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Aperto ...
Tem dias que me olho ao espelho e o que lá se reflecte não corresponde ao que acontece à minha volta.
Nem sempre gosto assim tanto de mim ... mas hoje gosto!
E percebo que com a idade aparecem mais rugas, mais quilos e mais celulite mas ganha-se mais confiança, mais segurança e mais encantamento.
Sinto-me num circulo transparente de ar puro que me protege das incansáveis e tristes investidas de hipocrisia e falsidade.
E cá estou eu novamente a escrever sobre amizade ... mas não desesperem que não volto a escrever sobre o meu conceito, porque já sabem e os que me conhecem bem e se dão e deram ao trabalho de o fazer, sabem-no que amizade é reflexo de incondicionalidade.
Por isso hoje gosto muito mais de mim ...
E não me refiro ao aspecto físico, porque nesse registo sou batida aos pontos pela perfeição muitas vezes do que um creme ou uma cor escondem... mas ainda assim sou constantemente castigada com a decepção e a desilusão de me fazerem acreditar num sentimento tão nobre e tão grato quanto este.
Confundem amizade com utilidade, confundem amor com necessidade, confundem dedicação com intenção ... resta-me sentir compaixão por todos os que conseguiram servir-se da minha maneira de ser, de estar e de sentir ... porque apesar da decepção e da desilusão de ter um dia acreditado na incondionalidade deles ... eu continuarei a encantar-me ... e elas e eles continuarão? Continuarão na hipocrisia de viver e sentir o que der jeito e não o que é importante ... boa sorte!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
2008
2008 ...
É habitual fazer uma retrospectiva do que foi o ano que passou. Lembrar as coisas boas e pensar sobre as coisas más. As boas arrumo na gavetinha da memória para recordar sempre que precisar. Das más retiro o que aprendi com elas, guardo na gavetinha das lições e o resto deito fora ... lixo! Já lá vai ... passou!
Novo Ano ... olhar em frente com vontade, energia e alegria. Os obstáculos esses, vão aparecer pela frente mas ... enfrentá-los-ei um de cada vez ... as alegrias assimilarei e retribuirei à vida com sorrisos.
Sei que tenho o brilho nos olhos da expectativa ... do novo ... do desconhecido ...
Sabe bem viver!
A todos desejo o prazer de viver um 2008 com o brilho nos olhos!
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